Um porta-voz de Sean “Diddy” Combs comentou sobre a série documental “Sean Combs: O Ajusta de Contas”, que chega no dia 2 de dezembro na Netflix. A série foi produzida por 50 Cent, com que o rapper condenado tem uma rixa de longa data.
Para a revista Variety, o porta-voz acusou a produção de ter “roubado imagens”, ao usar conteúdo que não foi autorizado para divulgação. Ele acrescentou que toda a série é uma “vergonhosa tentativa de difamação” e que a plataforma estava “desesperada para sensacionalizar cada minuto de sua vida“.
O comunicado dizia que era “estarrecedor” a “Netflix dar controle criativo” para 50 Cent, “um adversário de longa data que procura uma vingança pessoal e passou tempo demais difamando o Sr. Combs”, por isso Combs via o documentário como uma “afronta desnecessária e profundamente pessoal”. “No mínimo, ele esperava justiça da parte de pessoas que respeitava”, conclui em referência a Ted Sarandos, CEO da Netflix.
Sobre a alegação de roubo, a Netflix respondeu através de Alexandria Stapleton, diretora da série: “O material chegou até nós, obtivemos as imagens legalmente e temos os direitos necessários. Uma coisa sobre Sean Combs é que ele está sempre se filmando, e isso tem sido uma obsessão ao longo das décadas. Também entramos em contato com a equipe jurídica de Sean Combs para uma entrevista e comentários diversas vezes, mas não obtivemos resposta”.
Em julho, Sean Combs foi condenado por duas acusações relacionadas a transporte para prostituição, que o sentenciou a 50 meses de prisão, com previsão de libertação em 8 de maio de 2028, além de uma multa de US$ 500 mil, que cobrirá os custos da prisão. Ao fim da sentença, Diddy terá que passar 5 anos em liberdade condicionada, cumprindo uma lista de exigências.
Confira o comunicado oficial de Combs divulgado pela revista Variety:
“O chamado ‘documentário’ da Netflix é uma vergonhosa tentativa de difamação. O teaser do GMA divulgado hoje confirma que a Netflix utilizou imagens roubadas que nunca foram autorizadas para divulgação. Como a Netflix e o CEO Ted Sarandos sabem, o Sr. Combs vem reunindo imagens desde os 19 anos para contar sua própria história, do seu próprio jeito. É fundamentalmente injusto — e ilegal — que a Netflix se aproprie indevidamente desse trabalho.
A Netflix está claramente desesperada para sensacionalizar cada minuto da vida do Sr. Combs, sem se importar com a verdade, a fim de capitalizar em cima de um frenesi midiático interminável. Se a Netflix se importasse com a verdade ou com os direitos legais do Sr. Combs, ela não estaria extraindo imagens privadas fora de contexto — incluindo conversas com seus advogados que nunca foram destinadas ao público. Nenhum direito sobre esse material jamais foi transferido para a Netflix ou para qualquer terceiro.
É igualmente impressionante que a Netflix tenha entregue o controle criativo a Curtis “50 Cent” Jackson — um adversário de longa data com uma vendetta pessoal que passou tempo demais difamando o Sr. Combs.
Além das questões legais, trata-se de uma violação pessoal de confiança. O Sr. Combs sempre respeitou Ted Sarandos e admirou o legado de Clarence Avant. Para a Netflix entregar sua história de vida a alguém que o atacou publicamente por décadas soa como uma afronta desnecessária e profundamente pessoal. No mínimo, ele esperava justiça da parte de pessoas que respeitava.”
source https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/diddy-critica-documentario-da-netflix-tentativa-vergonhosa-de-difamacao/
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