Análise: Bolsonaristas ficam de fora da CPMI do INSS

A oposição sofreu uma derrota significativa na formação da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), após não conseguir emplacar representantes bolsonaristas nos cargos estratégicos do colegiado. A análise é de Pedro Venceslau no CNN Arena.

O senador Omar Aziz (PSD-AM) foi escolhido para presidir a Comissão, sendo considerado um aliado do presidente Lula (PT). Para a relatoria, foi designado o deputado federal Ricardo Ayres (Republicanos-TO), que, embora não seja um forte apoiador do governo, também não é identificado com pautas bolsonaristas.

A CPMI será formada por 30 parlamentares, divididos igualmente entre 15 senadores e 15 deputados. Do lado governista, destacam-se nomes como o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que atuou na CPMI da Covid, e a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que presidiu a CPMI dos atos de 8 de janeiro.

A oposição, por sua vez, escalou os senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Damares Alves (Republicanos-DF), Tereza Cristina (PP-MS) e Rogério Marinho (PL-RN), formando uma linha de frente combativa. Segundo Venceslau, a expectativa inicial da oposição era transformar a CPMI em um instrumento para desgastar o governo, tentando associá-lo a denúncias de corrupção.

A disputa pelos cargos de comando da CPMI reflete o atual momento político no Congresso Nacional, com a base governista conseguindo articular apoios importantes para manter o controle das investigações sobre as supostas irregularidades no INSS.

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