Governo dos EUA ordena que Johnson intervenha em fábrica de terceirizada e proíbe produção de vacina da AstraZeneca
Os ingredientes das vacinas da Johnson & Johnson e da AstraZeneca foram misturados na fábrica da Emergent BioSolutions. O governo dos EUA determinou que a unidade será administrada pela Johnson e que fará um único produto.
O governo dos Estados Unidos ordenou no sábado (3) que a Johnson & Johnson passe a gerenciar uma fábrica da empresa Emergent BioSolutions, que produzia vacinas da Covid-19 desenvolvida pela própria Johnson & Johnson, que foi obrigada a jogar fora um lote de 15 milhões de doses que não atendiam aos padrões de qualidade.
A Emergent BioSolutions também foi proibida de produzir as vacinas da AstraZeneca, de acordo com uma reportagem do "New York Times".
Os trabalhadores na fábrica da Emergent BioSolutions misturaram ingredientes das duas vacinas, há semanas, segundo o jornal.
As vacinas estragadas não chegaram a ser envasadas.
O governo deu a ordem justamente para que não haja mais misturas com ingredientes das duas vacinas.
A Johnson afirmou que assumirá responsabilidade plena pela fábrica e disse que vai entregar as 100 milhões de doses que o governo contratou até o fim de maio.
A vacina da AstraZeneca não foi aprovada nos EUA.
A AstraZeneca afirmou que vai procurar uma alternativa com o governo norte-americano para encontrar uma fábrica que possa produzir doses.
O governo criticou a empresa farmacêutica por usar dados antigos na apresentação de seus resultados. Depois disso, os estudos foram revistos.
Um médico que trabalha para um órgão do governo e deu entrevista à agência Reuters, mas que não quer ser identificado, afirmou que o país pode não precisar das vacinas da AstraZeneca, mesmo se elas forem aprovadas pelos EUA.
O governo do país acertou com o México e com o Canadá que vai enviar cerca de 4 milhões de doses de vacina da AstraZeneca produzidas nos EUA.
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